Provérbios 19.14

“A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a mulher  prudente.”

Quando falamos em mulher logo pensamos na esposa, naquela que é guardiã de sua casa e família. Mas a mulher é sem sombra de dúvidas a Mãe.

Antes da queda, Deus havia concedido à mulher a grande benção de gerar, e em seu ventre carregar a vida que perpetuaria a existência humana na terra. Disse Deus: “povoem a terra” e Deus chamou a mulher para ser Sua grande cooperadora nesta missão.  Com a queda, porém, não restou alternativa a Deus a não ser punir o primeiro casal para que eles não se esquecessem da grande lição, jamais desobedecer a Deus.

Mas o mesmo Deus que pune é o Deus que dá bênçãos sem medida, recalcadas e sacudidas. É um Deus generoso e que não se arrepende do muito bem que tem feito para nós. Com o primeiro casal não foi diferente. Deus lhes deu a terra para dominar. Deus agiu como uma mãe age com seus filhos, dizendo “não” por amor, tirando-nos algo por amor. Pense em uma criança de apenas três anos com uma faca na mão. Para ela é atrativo demais para apenas olhar, é preciso tocar,  ver o que se pode fazer, mas as conseqüências seriam no mínimo dolorosas para não se pensar no pior. Nestas horas entra a prudência materna e tira do filho sua mais nova descoberta, e lá fica ele a espernear e chorar e a pedir, eu quero, eu quero, eu quero… Mas por amor a mãe não dá.

Lá no jardim o casal pode até ter pedido para ficar, mas o amor de  Deus não o permitiu, para que não entrassem na eternidade em pecado e ficassem para sempre separados de seu criador. Deus os tirou dali e providenciou uma maneira de salvá-los. “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3.15.

Deus providenciou um meio de salvação e deu a mulher o privilégio de ser Sua colaboradora:  “Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.” I Timóteo 2.15. Deus chamou a mulher para dar a luz e foi dessa maneira que recebemos de Deus o Seu dom mais precioso, o meigo Jesus que nasceu para morrer a nossa morte a fim de que fôssemos reconciliados com Deus e  transportados para o reino do filho do Seu amor.

A mulher recebeu a capacidade de gerar e gerar até que chegou o momento mais divino e uma mulher na sua fragilidade gerou em seu ventre a salvação da humanidade. Nasceu Jesus. Deus deu a mulher tambem o privilegio de ser a mensageira de Sua ressurreição, uma mulher foi a primeira a vê-lo ressucitado. Deus nunca desprezou este ser  frágil aos olhos, mas forte no coração. Hoje a mulher ainda gera filhos e os  cuida e os ama, apesar de enfrentar cobranças cada vez maiores, nunca se desvanece em sua nobre missão: gerar filhos.

Deus continua a contar com sua cooperação em seu propósito de salvação, pois não somente as casadas, mas também as solteiras, viúvas, separadas, a todas deu oportunidade de gerar,  não filhos, mas adoradores eternos.

As mulheres que fazem missão geram estes adoradores eternos que entrarão no céu para cumprir o grande desejo de nosso Deus, vivermos para sempre com Ele e plenamente livres para nunca mais pecar. Minha querida mulher, nunca permita que Satanás ponha em seu coração que voce é inferior, ou que vale pouco, não se deixe usar como um objeto sem valor, sirva ao propósito para o qual voce foi criada e a que Deus te chamou: gere filhos eternos, fale de Jesus a todos e gere filhos eternos, conte ao mundo sobre o grande amor de Deus e gere filhos eternos.  Não se deixe abater pelas agruras da vida, gere filhos eternos. Não pense que apenas os que atravessam os continentes podem fazer missões, pois não se pode fazer missão transcultural se não estivermos dispostos a atravessar a rua e falar de Jesus aos nossos vizinhos. A mulher com sua sensibilidade é perfeitamente capaz de sentir a necessidade do menor e do maior e como mãe cuidar, amparar, amar, enfim gerar filhos eternos.