Débora, profetisa em Israel
- Em Israel quando surge a figura de Débora no texto sagrado. “Débora” (em hebraico, “Devorá”) significa “abelha“…designa uma pessoa que possui uma força de vontade excepcional.
Ela luta com grande determinação para alcançar seus objetivos. Embora muito cautelosa, quando confia em alguém se revela uma companheira doce e amigável”
A primeira qualidade de Débora que o texto sagrado destaca é o fato de ser “mulher profetisa”, circunstância que vem antes até do nome do seu marido, a demonstrar que, ante os olhos de Deus, mais valem as características espirituais do que as obtidas sobre a face da Terra.
Débora era uma “mulher profetisa”, alguém que tinha se tornado porta-voz de Deus em meio a um povo pecador e idólatra.
Que firmeza demonstrou Débora para servir a Deus em meio a uma geração perversa.
Quantas lutas Débora enfrentou, quanto teve de renunciar para se manter separada do pecado e do mundo.
Mas tudo isto levou a pena, porque Deus tinha uma comunhão toda especial com a Sua serva, fazendo-lhe Seu porta-voz, pois, em sendo Débora profetisa, não havia segredos entre ela e Deus (Am.3:7).
- Débora distinguiu-se no meio daquele povo pecador. Por ter decidido servir a Deus, apesar de todas as circunstâncias adversas, mostrou ser uma pessoa diferente e, pouco a pouco, o povo pôde perceber que ali estava uma mulher de Deus, uma mulher onde habitava o Espírito Santo (numa época, aliás, em que o Espírito estava sob medida, atuava limitadamente, não como hoje, em que foi derramado). Não foi fácil obter este reconhecimento por parte do povo de Israel. Além de se estar diante de um povo rebelde e pecador e que, portanto, não tinha discernimento espiritual, Débora era uma mulher e, como tal, alvo de todo o desprezo que a cultura hebraica devotava às mulheres, ainda que, reconheçamos, eram os israelitas o povo que melhor tratava a mulher na Antigüidade.